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Mostrando postagens de março, 2011

Bispos canadenses desafiam jovens a viver castidade

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Convidam a nadar contra a corrente para seguir Cristo OTTAWA, quinta-feira, 24 de março de 2011 ( ZENIT.org ) - Os bispos canadenses desafiaram os jovens a viver a sua sexualidade com alegria, na verdade, como Deus quer, através do exercício da castidade. A Comissão Episcopal para a Doutrina, da Conferência dos Bispos Católicos do Canadá, publicou uma carta pastoral dirigida aos jovens sobre a questão da castidade, na qual os bispos reconhecem que, "com tantas vozes e opiniões sobre o sexo, com frequência é difícil saber como usar este presente tão belo". "Desde o início da criação, Deus nos deu uma linguagem para falar. Além do dom da palavra, deu-nos nosso corpo", que "se expressa através de gestos que são, em si, uma linguagem. Da mesma forma que as nossas palavras revelam quem somos, assim também acontece com a nossa linguagem corporal". "O Senhor quer que falemos esta ‘linguagem sexual' na verdade, porque esta é a maneira de viver com alegria

Eucaristia: Pão vivo para a paz do mundo

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1. "A paz seja convosco!". No nome do Senhor, que na noite de Páscoa irrompe no cenáculo de Jerusalém, repetimos: "A paz seja convosco!" (Jo 20, 21). O mistério da sua morte e ressurreição vos conforte, dando sentido a toda a vossa vida e vos preserve na alegria da esperança! Cristo está vivo na sua Igreja; segundo a sua promessa (cf. Mt 28, 20), ele estará sempre connosco até ao fim do mundo. No Santíssimo sacramento da Eucaristia, é Ele próprio que se doa a nós e nos oferece a alegria de amar como Ele, dando-nos o mandamento de partilhar o seu amor vitorioso com os nossos irmãos e irmãs espalhados pelo mundo inteiro. Eis a mensagem de alegria que vos anunciamos, caríssimos Irmãos e Irmãs, no final do Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia. Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos reuniu de novo como no cenáculo com Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, para fazer memória da doação suprema da Santíssima Eucaristia. 2. Convocados em Roma por Sua Santidad

A EUCARISTIA

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Está Cristo presente na Eucaristia? São vários os caminhos pelos quais podemos nos aproximar do Senhor Jesus e assim viver uma existência realmente cristã, quer dizer, segundo a medida do próprio Cristo, de tal maneira que seja Ele mesmo quem vive em nós (ver Gl 2,20). Uma vez ascendido aos céus o Senhor nos deixou seu Espírito. Por sua promessa é segura sua presença até o fim do mundo (ver Mt 28, 20). Jesus Cristo se faz realmente presente em sua Igreja não somente através da Sagrada Escritura, mas também, e de maneira mais excelsa, na Eucaristia. O que quer dizer Jesus com "vinde a mim"? Ele mesmo nos revela o mistério mais adiante: "Eu sou o pão da vida. O que vem a mim, não sentirá fome, o que crê em mim nunca terá sede" (Jo 6,35). Jesus nos convida a alimentar-nos d'Ele. É na Eucaristia onde nos alimentamos do Pão da Vida que é o próprio Senhor Jesus. Não está Cristo falando de forma simbólica? Cristo, argumenta-se, poderia estar falando simbolicamente. Ele

Transfiguração: celebração antecipada da vitória sobre a cruz

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Por Ildo Bohn Gass Segundo os evangelistas, a cena da transfiguração está em meio aos anúncios da paixão. A intenção é mostrar como a cruz faz parte da vida de quem assume o projeto do Pai até as últimas consequências. A fidelidade a Deus e ao resgate da vida dos pobres contraria interesses religiosos, econômicos e políticos. Nesse sentido, a perseguição pelos poderes que governam este mundo é inevitável na vida de quem assume a causa do Reino e de sua justiça. Este relato é uma leitura pós-pascal e pretende narrar antecipadamente a vitória de Jesus sobre a morte na cruz, apresentando-o como o messias glorioso. É o que indica sua roupa branca como a luz (Mt 17,2). A ressurreição, a vitória sobre os poderosos, é a vida em toda a sua plenitude que vence os poderes de morte deste mundo. Elias é o representante da profecia. Moisés faz lembrar não somente o êxodo, mas também todo Pentateuco, toda lei, que a tradição judaica atribuía a ele. Por um lado, a lei e os profetas, isto é as Escritu

Etimologia da Semana Santa

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O pão e o vinho São os elementos naturais que Jesus toma para que não só simbolizem mas também se convertam em seu Corpo e seu Sangue e o façam presente no sacramento da Eucaristia. Jesus os assume no contexto da ceia pascal, onde o pão ázimo da páscoa judaica que celebravam com seus apóstolos fazia referência a essa noite no Egito em que não havia tempo para que a levedura fizesse seu processo na massa (Ex 12,8). O vinho é o novo sangue do Cordeiro sem defeitos que, posto na porta das casas, evitou aos israelitas que seus filhos morressem na passagem de Deus (Ex 12,5-7). Cristo, o Cordeiro de Deus (Jo 1,29), ao que tanto se refere o Apocalipse, salva-nos definitivamente da morte por seu sangue derramado na cruz. Os símbolos do pão e o vinho são próprios da Quinta-feira Santa no que, durante a Missa vespertina da Ceia do Senhor, celebramos a instituição da Eucaristia, da qual encontramos alusões e alegorias ao longo de toda a Escritura.Mas como esta celebração vespertina é o pórtico do

A Semana Santa: símbolos e significado

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A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação. Domingo de Ramos O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor. Quinta-feira Santa Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos: Bênção dos Santos Óleos Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção c

Encontrar o tesouro da Palavra de Deus

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Entrevista com o arcebispo de Toronto sobre a ‘lectio divina’ TORONTO, quinta-feira, 24 de março de 2011 ( ZENIT.org ) - O arcebispo Thomas Collins, de Toronto, conduziu a ‘lectio divina' na sua diocese durante 10 anos. Ele acaba de publicar um livro para compartilhar esta experiência com um público mais amplo. Veja a entrevista que ele concedeu a ZENIT. ZENIT: O livro é descrito como uma "adaptação da antiga prática da ‘lectio divina' aos católicos de hoje". Que tipo de adaptação é necessária? Quais são as diferenças entre a antiga prática e a ‘lectio divina' atual? Dom Collins: A ‘lectio divina' é basicamente uma leitura orante das Escrituras, é algo diferente do estudo da Bíblia (exegese), da proclamação da Palavra de Deus na liturgia ou da leitura contínua de longos trechos bíblicos. O objetivo é experimentar um encontro com o Senhor através da leitura orante um pequeno trecho da Bíblia. Isso foi feito de muitas maneiras pelos cristãos nos últimos 2 mil an

São Francisco e a criação

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189. São Francisco é hoje um modelo para os que buscam uma relação mais qualitativa em relação às criaturas, pois cresce a consciência de que há relações que as degradam, acarretando também a degradação do ser humano. Existe uma interrelação entre o ser humano e as criaturas, como soube expressar São Paulo: “De fato, toda a criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus; pois a criação foi sujeita ao que é vão e ilusório, não por seu querer, mas por dependência daquele que a sujeitou. Também a própria criação espera ser liberta da escravidão da corrupção, em vista da liberdade que é a glória dos filhos de Deus. Com efeito, sabemos que toda a criação, até o presente, está gemendo como que em dores de parto” (Rm 8, 19-22). 190. Por atitudes de arrogância e autosuficiência dos homens exploraram exaustivamente a natureza e a destruíram, depredaram, aniquilaram, extinguiram espécies e poluíram o ar e as águas. Assim, não foram respeitosos ao Criador que ao ser humano reservou a

O pecado e sua dimensão ecológica

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180. As criaturas foram chamadas à vida por Deus Criador por amor, num ato de doação de vida. E, mesmo envolvendo-as com sua presença, Deus respeita os seres criados em sua justa autonomia e liberdade. Esta condição é indispensável para que o homem e mulher, queridos e criados por Deus, também pudessem amar. O amor é também condição para que cumprissem a missão de cuidar da obra realizada pelo Criador, a qual exige doação e entrega. E não se pode simplesmente exigir isto de alguém, tal empenho requerido por Deus ao homem, passa por um coração que ama. 181. No entanto, esta mesma liberdade entrevia a possibilidade do pecado, ou do uso da liberdade para se negar a via do amor, cuja consequência é o rompimento da confiança em Deus e nos demais seres. “Ninguém pode hospedar a quem lhe traiu a confiança e ninguém permanece hospedado com alguém a quem ofendeu. O livre ato humano impossibilita a continuidade do shabbat: a festa é interrompida abruptamente” [1] . Em consequência o homem e a mu

Apontamentos bíblicos sobre a preservação da natureza

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1.1. O nosso Deus é o Deus da vida 100. A Bíblia inicia mostrando a vitória de Deus sobre o caos, organizando o cosmos e revelando-se como doador da vida. Na primeira narração da criação (Gn 1-2, 4a), o Deus criador vai gerando a vida na “semana da criação”. Deus dá à terra o poder de gerar frutos, árvores, sementes, ervas e verduras (Gn 1, 12). O texto vai repetindo, a cada etapa: “E Deus viu que era bom”. Deus criou por meio de suas palavras todas as realidades, formando uma grande solidariedade cósmica [1] , como vemos na narrativa dos cinco primeiros dias, na qual se integraram os animais selvagens, domésticos e pequenos do chão segundo suas espécies, e o ser humano, criados no sexto dia. E o texto diz “E Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom” (Gn 1, 31). 101. Podemos notar facilmente a harmonia entre os planos da realidade: o temporal expresso nos seis dias de trabalho e o espacial das realidades criadas nos seis dias, desde a primeira, a luz, até o ser humano de modo