A Vida em Comunidade


· Os que acolheram a palavra de Deus “mostravam-se assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações” (At 2,42).
· A Igreja é “um mistério de comunhão, que reflete , com as limitações de seus membros e os limites do tempo e do espaço, o mistério da comunhão trinitária” (Doc. 62 – CNBB, n. 64).
· A Igreja é comunhão de pessoas, chamadas uma a uma pelo mesmo Espírito Santo, salvaguardando cada singularidade, cada vocação e cada missão, para que participem da plena unidade, como imagem da Trindade.
· “A comunhão trinitária torna-se, então, fonte da vida e da missão da Igreja, modelo de suas relações e meta última de sua peregrinação” (Doc. 62 – CNBB, n. 64).
· No Batismo somos marcados com o sinal da Trindade, encorporados à Igreja, cuja a cabeça é Cristo, e ao mesmo tempo capacitados para o serviço do anúncio do Reino de Deus.
· Todos os cristãos têm a obrigação de manifestar, pelo exemplo e testemunho, o homem novo de que se revestiram no Batismo.
· “Deus, que por todos cuida com solicitude paternal, quis que os homens formassem uma só família, e se tratassem uns aos outros como irmãos” (GS 24).
· Os cristãos devem lutar com todas as forças para afastar de si tudo aquilo que divide, uma vez que, a divisão entre os irmãos “contradiz abertamente a vontade de Cristo e se constitui um escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda criatura” (UR 1).
· Devemos ter sempre o respeito uns para com os outros, “de maneira que cada um deve considerar o próximo, sem exceção, como ‘outro eu’” (GS 27).
· Todos os cristão são vocacionados a participar ativamente da missão da Igreja.
· “A Igreja toda deve – cada vez mais – colocar-se efetiva e concretamente a serviço do Reino, para que todos tenham vida e vida em plenitude” (Doc. 62 – CNBB, n. 76).
· Somos todos co-responsáveis nos diferentes serviços e ministérios da Igreja.
· Chamamos a Igreja de “’toda ministerial’, de ‘corresponsabilidade diferenciada’, de ‘todos responsáveis na Igreja’, de ‘Igreja de responsabilidades apostólicas compartilhadas’, de ‘Igreja toda em serviço’, de ‘ comunidade enviada de serviço’, de ‘ comunhão e participação’” (Doc. 62 – CNBB, n. 77).
· Para sermos aquele sinal de unidade e paz que o mundo procura, devemos cultivar as atitudes da acolhida, da misericórdia, da profecia e da solidariedade (cf. Doc. 62 – CNBB, n. 114) primeiramente entre nós.
· O Batismo nos habilita para a comunhão e participação da Igreja, como também nos capacita para exercermos responsavelmente, sob o critério da verdadeira caridade cristã, toda a missão a nós confiada.
· Este sacramento insere o homem na condição de filho de Deus, numa união pessoal com Cristo, na vivência de uma nova vida e inserção na vida da comunidade eclesial.
· Inserção desinteressada e humilde, e não na espera de recompensa temporal.
· Inserção segundo o modelo de Cristo, que humilhou-se por amor do Reino.
· Inserção por amor do próximo, como doação da própria vida, e não por “status”.
· Inserção como cuidado pelo bem da comunidade e não por apego desordenado.
· Inserção pela capacidade de pedir perdão até “setenta vezes sete”, como também a capacidade de perdoar sempre.
· Surge a necessidade de uma vida coerente que uma atos e palavras. Que fale do amor, porém, que tenha a experiência viva deste amor.
· Todos os membros da Igreja são habilitados à participar da vida da Igreja.
Pe. Ademir Nunes Farias

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