A Música na Liturgia



Como deve ser a música na liturgia

· Em primeiro lugar a música litúrgica não está desvinculada do restante da liturgia.
· O grupo de canto é um departamento da Pastoral Litúrgica e não uma iniciativa isolada.
· Devemos ter na mente e no coração que não se deve cantar ou tocar na missa, mas sim cantar e tocar a missa.
· A música litúrgica deve ser bela e santa (beleza exterior e interior). Obs.: 1) A música que a assembléia não consegue cantar não é litúrgica. 2) A voz da assembléia é a voz de Cristo que louva o Pai.

Para se cantar a missa é preciso saber o seguinte:

· Qual a realidade da assembléia?
· Qual a mensagem da liturgia?
· Qual o momento da liturgia?


Os 30 pecados do músico

1o Fazer do altar um palco (obs.: Convém que Cristo apareça)
2o Impor sempre o seu gosto pessoal (obs.: A liturgia não é minha, mas da Igreja)
3o Cantar por cantar (obs.: Deus merece o melhor de mim e não as migalhas mal agradecidas ou os restos de um comportamento medíocre)
4o “Só toco se for do meu jeito” (obs.: é pecado pensar que os outros não têm coisas boas a oferecer e me ajudar)
5o Ir sempre contra a idéia do padre (obs.: O padre tem por função manter a comunhão; negar o seu papel de coordenador e obra do Diabo)
6o Escolher sempre as mesmas músicas (obs.: A rotina cansa a assembléia e desmotiva o músico)
7o Nunca sorrir (obs.: Uma coisa é sorrir, outra coisa é rir de algo ou alguém; este último atrapalha a celebração)
8o Afinar os instrumentos durante a missa (obs.: Falta de educação; só atrapalha o ritmo da liturgia)
9o Usar instrumentos desafinados (Obs.: falta de zelo para com as coisas santas)
10o Tocar músicas de novela em casamentos
11o Colocar letras religiosas em músicas da “parada”
12o Nunca estudar liturgia (obs.: A música litúrgica não é independente do resto da liturgia)
13o Não prestar atenção na letra do canto (obs.: O canto é para ser manducado, ruminado, saboreado e não “latido”)
14o Não ler o Evangelho do dia antes de escolher as músicas (obs.: As músicas devem partir da realidade litúrgica vivida e proposta no Evangelho)
15o Cantar forte demais ao microfone (obs.: Dói os ouvidos e não ajuda a rezar; a função do cantor e motivar o canto da assembléia)
16o Volume dos instrumentos acima do volume das vozes (obs.: Instrumento é para acompanhamento musical e não para fazer o trabalho sozinho; se não der par tocar baixo é melhor não tocar)
17o Coral que canta tudo sozinho (obs.: O canto é para o povo cantar e não para ser assistido pelo povo)
18o Cantar só para exibir-se (obs.: Pecado do orgulho e da vaidade; é serviço e não autopromoção)
19o Distrair a assembléia (obs.: Conversas paralelas, brincadeirinhas, risadinhas, são fatores que judiam de qualquer celebração litúrgica)
20o Não avisar ao padre as partes que serão cantadas (obs.: É preciso que haja uma comunicação efetiva entre o grupo de canto e o presidente da celebração)
21o Nunca ensaiar novas canções (obs.: O povo tem o direito de aprender novas canções, desde que estas sejam fáceis de ser cantadas e as letras estejam de acordo com as normas litúrgicas)
22o Ensaiar tudo antes da missa (obs.: Falta de responsabilidade)
23o Cantar músicas desconhecidas
24o Usar roupa bem extravagante, que chame a atenção (obs.: É pecado levar propositadamente a assembléia à distração; cuidado para não promover escândalo)
25o Fazer de conta que está em um show de rock (obs.: Liturgia não é lugar de Banda, mas lugar de grupo de música que saiba cantar a vida celebrada)
26o Perder contato com a assembléia
27o Músicas fora da realidade
28o Fazer o máximo de barulho (obs.: Lembrar que liturgia não é ritual pagão; Igreja é lugar de promover silêncio)
28o Não ter vida interior
30o Repetir no final de cada celebração: “Eu sou mesmo o melhor”

Pe. Joãozinho, scj (Curso de Liturgia)

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