CELEBRAR


Celebrar quer dizer isto: tornar célebre, ou seja, celebrar é admitir e afirmar com toda a convicção a importância de determinado ato. Quando nós celebramos o aniversário de alguém, por exemplo, estamos dizendo que este alguém é importante, e por isso, nós tornamos aquele momento célebre, especial. Deus também não será importante para todos nós? Deus, que só nos quer bem e nos proporciona gratuitamente e por amor tudo o que nos é necessário, não merece também nossa ação de graças?
Ora, se nós somos capazes de tornar célebre um encontro com algum amigo ou pessoa estimada, se somos capazes de festejar e celebrar as alegrias de outros que fazem parte dos nossos relacionamentos (festejar os pais, os filhos, os irmãos, os cônjuges, a pátria, enfim), como podemos, então, ser tão insensíveis a ponto de esquecermos de celebrar o autor da nossa vida?; a ponto de passarmos as vezes todo um dia do Domingo e não nos lembrarmos de Deus? Ou até, muitas vezes, enchermos nossas vidas de programações e atividades de forma que não somos capazes de dedicar uma hora do nosso Domingo para nos encontrarmos com a comunidade onde O Senhor está de uma forma muito concreta presente.
Sim, pois, o Domingo para nós cristãos é o dia especial de agradecermos a Deus por nos ter salvado. O domingo é o dia da ressurreição, o dia em que Jesus venceu a morte e nos garantiu o direito de irmos para o céu. O domingo é o dia do Triunfo de Cristo e, consequentemente, o dia do triunfo do cristão. É dia de alegria e de ação de Graças; é dia de encontro na comunidade do filhos de Deus; é dia da Reunião daqueles que foram redimidos pela cruz de Cristo e querem participar da sua ressurreição.
Nós somos chamados e compreender e ensinar o sentido do Domingo aos outros irmãos. Somos convocados a não permitirmos nunca que nossos caprichos pessoais nos afastem da vida da Igreja, principalmente no Domingo, dia do Senhor.
O Domingo é o Dia do Senhor. É o Dia da Eucaristia. É verdade que todos os dias são Dia do Senhor, mas é no Domingo que nós celebramos de maneira solene e especial a nossa libertação do pecado e ao mesmo tempo festejamos o dia que Nosso Senhor Jesus Cristo venceu a barreiras da morte, destruiu as clausuras da escuridão e nos presenteou com o dom do céu.
No início da igreja, não existiam templos, e aos Domingos os irmãos e irmãs se reuniam nas casas para celebrar o Mistério Eucarístico. Muitas vezes, escondidos por causa dos perseguidores. Muitos mártires, homens e mulheres que foram assassinados por causa da fé em Jesus Cristo, tornaram-se mártires por que se dispunham a arriscar a própria vida em estar juntos na reunião dominical. Hoje, nós somos livres. Não existe mais perseguição religiosa ao modo dos primeiros séculos, e muitas vezes nos falta o vigor, a fé, a perseverança e o amor a Cristo num tempo em que podemos amá-lo abertamente, buscá-lo sempre, nos reunir sem medo de represálias.
Que Deus nos ajude a sermos mais fiéis e não permitirmos que outras atividades, projetos, programações queiram substituir este momento tão importante de ação de graças a Deus que é a Santa Missa Dominical. O Domingo é Dia do Senhor, Dia da Eucaristia, é Dia especial de encontro com Deus e com a comunidade dos amados de Deus.

Pe. Ademir Nunes Farias

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