A PENITÊNCIA: CURA E CONVERSÃO – VIDA NOVA


· “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós próprios e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele que é fiel e justo perdoar-nos-á os pecados” (1 Jo 1,8s).
· “O pecado é antes de tudo uma ofensa a Deus, uma ruptura da comunhão com ele. Ao mesmo tempo é um atentado à comunhão com a Igreja” (CEC 1440).
· “Quem peca fere a honra de Deus e seu amor, sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus e a saúde espiritual da Igreja, da qual cada cristão é uma pedra viva” (CEC 1487).
· A nova vida recebida no Batismo não suprimiu a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação ao pecado, que continua nos batizados para prová-los no combate da vida cristã, auxiliados pela graça de Cristo (cf. CEC 1426).
· “A parábola do filho pródigo é a história inefável do grande amor de um Pai — Deus — que oferece ao filho, que a Ele retorna, o dom da reconciliação plena” (RP 6).
· Cada homem é o filho pródigo: “fascinado pela tentação de se separar do Pai para viver de modo independente a própria existência; caído na tentação; desiludido do nada que, como miragem, o tinha deslumbrado; sozinho, desonrado e explorado no momento em que tenta construir um mundo só para si; atormentado, mesmo no mais profundo da própria miséria, pelo desejo de voltar à comunhão com o Pai. Como o pai da parábola, Deus fica à espreita do regresso do filho, abraça-o à sua chegada e põe a mesa para o banquete do novo encontro, com que se festeja a reconciliação” (RP 5).
· Jesus “quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e salvação, também junto de seus próprios membros” (CEC 1421).
· “Nas mãos e na boca dos Apóstolos, seus mensageiros, o Pai depôs misericordiosamente um ministério de reconciliação, que eles exercem de maneira singular, em virtude do poder de agir ‘in persona Christi’” (RP 8).
· “A Igreja que, pelo Bispo e seus presbíteros, concede em nome de Jesus Cristo, o perdão dos pecados, ora pelo pecador e faz penitência com ele. Assim o pecador é curado e reintegrado na comunhão eclesial” (CEC 1449).
· Esta reintegração e reconciliação se dá de forma misteriosa. É o próprio Deus quem perdoa os pecados. É ele também quem nos restitui a graça da salvação e realiza em nós os frutos desta graça. Porém, tudo isto se dá misteriosamente.
· “A Igreja, continua fazendo seu o apelo do Apóstolo Paulo: ‘Nós somos embaixadores ao serviço de Cristo. Suplicamo-vos, pois, em nome de Cristo: Reconciliai-vos com Deus’. (2 Cor 5,20)” (RP 10).
· “Para um cristão, o Sacramento da Penitência é a via ordinária para obter o perdão e a remissão dos seus pecados graves cometidos depois do Batismo” (RP 31).
· O Sacramento da Penitência, ou reconciliação, foi instituído expressamente para o perdão dos pecados.
· Mediante o ministério do sacerdote, que age em nome de Cristo e mediante seu poder, o perdão de Deus é conferido ao penitente que confessa os pecados e está realmente disposto.
· “Não há nada mais pessoal e íntimo do que este Sacramento, no qual o pecador se encontra na presença de Deus, só, com a sua culpa, o seu arrependimento e a sua confiança. Ninguém pode arrepender-se em seu lugar ou pode pedir perdão em seu nome” (RP 31).
· “Neste Sacramento todos os homens podem experimentar de modo singular a misericórdia, isto é, aquele amor que é mais forte que o pecado” (DM 13).
· “O fiel deve estar de tal modo disposto que, repudiando os pecados cometidos e tendo o propósito de se emendar, se converta a Deus” (Cân 987).

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