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Mostrando postagens de janeiro, 2009

DUAS MOTIVAÇÕES PARA SE REZAR O ROSÁRIO

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O Rosário é uma oração cristológica · É a meditação dos Mistérios da santíssima vida de Jesus. · Está presente nesta oração todos os momentos fortes da vida de Cristo: seu nascimento, vida pública, paixão e glória. · O que se enfoca é, primeiramente, Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus. · Jesus é quem deve ser contemplado, na sua história, no seu ministério, no seu destino, no seu reino. · Maria quer nos levar a Jesus, porém, quem deve ser contemplado é o filho antes que a mãe. · Todos os mistérios da vida de Maria são relacionados a seu filho Jesus (Virgindade, Maternidade, Imaculada Conceição, Assunção, etc.). O Rosário é uma oração penitencial · Em todas as orações contidas no Rosário estão presentes diversos aspectos penitenciais. · Já no “Credo” fala-se: “Creio na remissão dos pecados”. · O “Pai Nosso” traz a seguinte prece: “Perdoai-nos nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, e ainda: “livrai-nos do mal”. · A “Ave Maria” reza: “Rogai por nós pecadores, ag

JESUS EUCARÍSTICO DÁ- ME A TÊMPERA DOS MÁRTIRES

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Meus amados irmãos e irmãs, no mundo em que hoje nós vivemos, muitas pessoas estão perdendo a coragem de lutar pelo bem. É tão claro como tanta gente não está mais preocupada em realizar as coisas certas. Muita gente está sim, preocupada em realizar as coisas fáceis. Pouco se vê, ou pelo menos pouco se divulgam, atitudes heróicas de quem decidiu enfrentar corajosamente as dificuldades, problemas, sofrimentos e abraçar com todas as forças o bem, e de forma especial, o Bem Supremo: Deus. É claro que existem pessoas que compreenderam que só se encontra a felicidade, só se encontra a realização plena da vida, na prática do bem e da justiça, na fidelidade a Deus e confiança total nos Senhor. Já diz o salmista: “É feliz quem a Deus se confia”. Mas um grande número de pessoas prefere traçar caminhos, aparentemente mais fáceis e menos exigentes, porém, caminhos que não levam a lugar algum; caminhos que não trazem benefício algum, senão frustração e dor. A verdade é a seguinte: o mundo (e aqui

Igreja: lugar privilegiado para o encontro com Deus

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· A palavra Igreja (ekklesìa) significa convocação. · A experiência da igreja é a experiência de Cristo. · “Ela não é somente congregada em torno dele; é unificada nele, em seu corpo” (CEC 789). “Ela vive da Palavra e do Corpo de Cristo e se torna, assim, corpo de Cristo” (CEC 752). · “Cristo e a Igreja, eis, portanto, o ‘Cristo Total’” (CEC 755). · “É na Igreja que Cristo realiza e revela seu próprio mistério como a meta do desígnio de Deus: recapitular tudo nele” (CEC 772). · A Igreja é instrumento da missão de Cristo. · “A Igreja é o reino de Cristo já presente em mistério” (LG 3). · “É sinal e instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano” (LG 1). · A Lei da igreja é o mandamento novo de amar como Cristo mesmo amou (cf. LG 9). · Ela é sinal no mundo de que Cristo não é insensível às dores da humanidade. · É povo de Deus messiânico => anuncia com a vida a chegada do reino. · É povo de Deus profético => anuncia o bem, mas também denuncia os males. ·

A URGÊNCIA DA UNIDADE

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A distinção não é, de forma alguma, sinônimo de conflito nem de divisão. Ser diferente não significa ser melhor ou pior, ser mais ou menos bom, ter crédito ou descrédito com relação a outro. A distinção não impede a unidade. Ser diferente não é, em si, um obstáculo real posto à unidade. Pelo contrário, ser diferente é, muitas vezes, um caminho enriquecedor, de mútuo aprendizado e mútua cooperação. Estar separado ou em oposição àqueles que têm por natureza o mesmo objetivo, o mesmo horizonte, a mesma esperança, isto sim é triste, doloroso, contraditório. Aliás, o Concílio Vaticano II afirmou isso de forma muito contundente, dizendo que a “divisão contradiz abertamente a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda criatura” (Concílio Vaticano II, Unitatis Redintegratio (UR), 1, in Documentos do Concílio Vaticano II: Documentos da Igreja 1, Paulus, 1997). Ou seja, ser diverso pode ser bom e necessário; já ser divi

JESUS EUCARISTIA: ALIMENTO DO HUMILDE E FORÇA DO SERVO

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“O que entre vós é o maior, torne-se como o último; e o que governa seja como o Servo” (Lc 22,26). Certa vez, Jesus na oração disse ao Pai: “Pai, eu te louvo porque escondestes estas coisas aos poderosos e as revelastes aos pequeninos”. De quem se tratam estes pequeninos? Quem são estas pessoas a quem Deus quer revelar sempre o mistério do seu amor? A quem é dado conhecer as coisas do alto? Deus se revela a todos, sem exceção, em todos os momentos da vida. Deus se oferece constantemente para fazer morada na vida de todas as pessoas. Deus quer ser o alimento verdadeiro, insubstituível, necessário, bem como a fortaleza inabalável de toda pessoa humana. Não somente de um grupo seleto, pequena parte de uma imensa humanidade ou pequeno grupo de toda uma comunidade. O problema é que muitas pessoas estão ainda enclausuradas pela prepotência, auto-suficiência, pelo erro de pensar que sabem tudo e que não precisam de ninguém, e, por isso mesmo, se fecham à verdade absoluta que é Deus. Há muitas